A autossabotagem ocorre quando nos destruímos física, mental ou emocionalmente. Assim como quando prejudicamos deliberadamente nosso próprio sucesso e bem-estar minando objetivos e valores pessoais.

Também conhecida como desregulação comportamental, pode ser consciente ou inconsciente. Um exemplo de autossabotagem consciente é a decisão de comer bolo, apesar do objetivo de uma alimentação saudável. A autossabotagem inconsciente acontece quando uma meta ou valor pessoal foi minado, mas não era inicialmente reconhecido.

Alguém com medo do fracasso pode esperar até o último minuto para trabalhar em um projeto importante, evitando inconscientemente a perspectiva de avanço.

Sem dúvida, a dissonância cognitiva é outro aspecto da autossabotagem. A dissonância cognitiva é o desequilíbrio ou desconforto interno experimentado quando as nossas palavras ou ações não se alinham com as nossas crenças e valores.

Quando isso acontece, agimos para aliviar o desconforto mudando nossas palavras ou comportamentos ou reformulando nossos objetivos e valores.

Mesmo que pareça improvável que alguém se sabote intencionalmente, isto acontece e as consequências podem ser incômodas. A autossabotagem crônica esgota o impulso e a motivação e nos deixa tristes, ansiosos e com a autoestima prejudicada.

Sentimentos e autossabotagem

A autossabotagem está enraizada em mentalidades contraproducentes, trazendo consigo a negatividade, desorganização, indecisão e conversa interna negativa.

O perfeccionismo e Síndrome do Impostor também são, igualmente, formas de autossabotagem.

Se você sente que tudo o que você faz não é bom o suficiente, você pode sofrer da Síndrome do Impostor. É um termo psicológico que descreve um padrão de comportamento em que você duvida de suas realizações e tem medo persistente de ser exposto como uma fraude, como incompetente.

Uma outra forma de fugir de conquistar o que se almeja é dedicando em excesso e descontroladamente em assistir televisão, navegar na internet e nas redes sociais. Outro perigo está também na obsessão por videogames, a ponto de perder compromissos e hora do trabalho, por exemplo, ou comprar descontroladamente pela internet.

Além de mentalidades contraproducentes, nos envolvemos em comportamentos contraproducentes ou destrutivos, como comer demais, beber ou usar drogas em excesso, fumar, se machucar propositadamente.

Estes comportamentos podem nos levar a procrastinação, atrasos crônicos, desistência quando as coisas ficam difíceis e falta de assertividade.

Os medos racionais são essenciais para a segurança e a perpetuação. No entanto, quando os medos se tornam desequilibrados, eles nos impedem de progredir na carreira e na vida pessoal. Alguns medos infundados comuns incluem temer o compromisso, o desconhecido, a mudança, o fracasso e a perda de controle.

Por que nos autossabotamos?

Ninguém decide se autossabotar intencionalmente, apesar da tentação de comer um bolo de chocolate durante uma dieta. Por que então às vezes executamos cronicamente esses comportamentos destrutivos?

A psiquiatra Judy Ho descreve a autossabotagem como uma resposta biológica, ainda que necessária para a sobrevivência. A autossabotagem ocorre quando o desejo de reduzir as ameaças excede o impulso para atingir as metas.

A realização se inicia pelo estabelecimento de metas, o que libera dopamina. Uma atitude é evitada, por exemplo, fugindo de uma ameaça, que podem ser físicas e psicológicas ou mesmo ameaças percebidas, como mudanças.

Os comportamentos de autossabotagem podem refletir modelos e padrões da infância, incluindo pais que não tinham confiança para ter sucesso. O pai que sempre avisa a criança para ter cuidado no playground pode fazer com que a criança internalize o mundo como inseguro e a exploração seja evitada.

Ser rejeitado ou negligenciado por um dos pais pode causar baixa autoestima e outros problemas de autoimagem negativa. Isso pode nos obrigar a sabotar os relacionamentos pessoais em um esforço para evitar mais vulnerabilidade e rejeição.

Adotamos comportamentos que são inicialmente considerados confortáveis para sobreviver aos desafios; no entanto, os comportamentos podem se tornar inadequados quando continuam muito depois de o desafio ter passado.

Uma criança que é violada por qualquer pessoa, especialmente uma pessoa de confiança, pode ver o mundo como inseguro e se considerar não merecedora de coisas boas na vida, levando à autossabotagem.

Autossabotagem por medo do fracasso e o medo do sucesso

É comum que inseguranças e crenças limitantes apareçam quando nos aproximamos de algo que realmente desejamos. A insegurança origina-se da crítica interna que nos diz que não podemos realizar uma determinada tarefa ou não somos bons o suficiente.

Esses resquícios do passado esgotam nossa autoconfiança e nos compelem a criar hábitos disfuncionais que servem para nos proteger da dor do fracasso. A sabotagem também protege nosso eu interior, que secretamente teme se tornar poderoso. “O poder mudará o mundo como o conhecemos e, portanto, representa uma ameaça”, segundo a psiquiatra.

Se a autossabotagem é prejudicial, por que repeti-la? Em suma, o que é recompensado é repetido. A sabotagem preenche uma necessidade ou vazio de algum tipo. Para interromper o ciclo de comportamento destrutivo, precisamos descobrir o vazio e aprender novos comportamentos.

Autossabotagem no trabalho

Não há nada de errado em sair de situações que não atendem às suas necessidades. De fato, esta pode ser a melhor opção às vezes. Porém é aconselhável dar um rápido passo para trás e se perguntar primeiro se você realmente fez um esforço.

Talvez você não consiga permanecer em nenhum emprego por muito tempo. Você deixou um emprego porque seu supervisor o tratou injustamente; saiu de outro emprego por causa de colegas de trabalho tóxicos e assim por diante.

Dúvidas sobre sua própria capacidade de ter sucesso ou manter um emprego estável podem levá-lo a fazer coisas que atrapalham seu desempenho ou o impedem de prosperar no trabalho. Talvez você tenha medo do conflito ou da crítica.

A sabotagem de carreira inclui ainda desorganização, indecisão, perfeccionismo, procrastinação e Síndrome do Impostor. Tudo isso por medo de falhar.

A psiquiatra recomenda que se persevere em áreas aparentemente produtivas como forma de minimizar a vulnerabilidade do compromisso e a possibilidade de fracasso.

Procrastinação

Você já se viu paralisado ou preso diante de uma tarefa importante?

Logo, você se preparou, fez toda a sua pesquisa e sentou-se para fazer, então descobriu que simplesmente não conseguia começar. Sua motivação desapareceu completamente. Assim, você evita a tarefa limpando a geladeira, organizando sua gaveta de lixo ou iniciando uma maratona de filmes.

A procrastinação pode acontecer sem motivo aparente, mas normalmente tem uma causa subjacente, como sentir-se oprimido pelo que você precisa fazer, ter dificuldade em gerenciar o tempo ou colocar em dúvida sua habilidade ou habilidades.

Autossabotagem nos relacionamentos

As razões para sabotar nossos relacionamentos são complexas, mas entender as origens da sabotagem é a chave para a mudança.

A sabotagem nos relacionamentos ocorre de várias formas, incluindo escolher parceiros incompatíveis, provocar brigas e recusar-se a comprometer-se totalmente. Assim como passar a ignorar emoções negativas, habitualmente criticar seu parceiro, concentrando-se nas falhas dele e guardar rancor.

Judy Ho sugere curar o passado e trabalhar em um conceito saudável de comunicação aberta e honesta com seu parceiro. A terapia cognitivo-comportamental é uma estratégia eficaz para lidar com todas estas questões.

Namorar pessoas que não são certas para você

Comportamentos de autossabotagem costumam aparecer nos relacionamentos. Namorar pessoas que são diferentes do que você idealiza é um tipo comum.

Você sempre acaba namorando um perfil de pessoa semelhante, embora seus relacionamentos continuem sempre terminando mal. Isso se dá por tentar fazer as coisas funcionarem com um parceiro que tem objetivos muito diferentes, o que vai acabar levando o namoro a lugar nenhum.

A publicitária Eliane Nunes, de 36 anos, identificou através da terapia, que estava sabotando seus relacionamentos. “Eu sempre escolhia o mesmo padrão de homens, de ótima lábia e péssimas atitudes”, confessa. “Sou traída por todos e pior, eu sei disso antes mesmo de namorá-los”.

Outro exemplo é quando você quer filhos, mas seu parceiro não. Todo o resto está funcionando, então você permanece no relacionamento, secretamente esperando que eles mudem de ideia.

Ao se enquadrar nesses padrões, você está se impedindo de encontrar alguém que seja mais adequado a longo prazo.

Dinâmica de relacionamento passado

Se você não se sentiu apoiado ou ouvido ao falar de suas necessidades em relacionamentos anteriores, românticos ou não, você pode ter dificuldades para se comunicar com eficácia em seus relacionamentos atuais.

Se acaso você tivesse um parceiro abusivo ou alguém que simplesmente não se importava com seus pensamentos e sentimentos, você pode não ter se sentido capaz de expressar sua decepção. Você permaneceria quieto ao invés de defender-se da raiva, rejeição e outras experiências negativas. Porém, como resultado, você não aprendeu a defender suas necessidades.

Sua situação atual difere do passado, mas pode ser difícil romper os mesmos padrões destrutivos.

Brigas com amigos ou parceiros

Você pode se prejudicar sutilmente (e prejudicar seus relacionamentos) de várias maneiras.

É provável que você esteja sempre pronto para discutir, mesmo sobre coisas que realmente não importam, como quem escolheu o último restaurante que foram juntos. Ou você faz coisas para provocar reações, como deixar uma bagunça na cozinha ou propositalmente esquece” datas importantes.

Por outro lado, ou você pode se ofender facilmente ou levar as coisas para o lado pessoal, sejam elas direcionadas a você ou não.

Bem como você tenha dificuldade em falar sobre seus sentimentos, especialmente quando está chateado. Então você recorre à agressividade sarcástica e passiva ao invés de métodos de comunicação mais eficazes.

Se você tem dificuldade em falar por si mesmo, pode ter dificuldade em atender a todas as suas necessidades.

Imagine que você está na fila do supermercado com um sanduíche quando alguém com um carrinho cheio de mantimentos entra em sua frente. Você está com pressa para voltar ao trabalho, mas não consegue dizer nada. Você deixa a pessoa ir primeiro e acaba atrasado para uma reunião que realmente não poderia perder.

As pessoas costumam estabelecer padrões muito mais elevados para si mesmas do que para os outros. Quando você não consegue atender a esses padrões, pode dar a si mesmo um feedback bastante severo como “Não consigo fazer nada direito”.

Quer você se critique na frente dos outros ou tenha o hábito de falar consigo mesmo de forma negativa, a mesma coisa pode acontecer: suas palavras podem eventualmente ser tomadas como verdade. Acreditar nessas críticas pode promover uma atitude de derrota e evitar que você queira tentar novamente. Eventualmente, você pode desistir antes mesmo de começar.

O que causa a autossabotagem

A autossabotagem acontece quando você faz certas coisas que foram adaptáveis em um contexto, mas não são mais necessárias.

Em outras palavras, esses comportamentos o ajudaram a se adaptar a uma situação anterior, como uma infância traumática ou relacionamento tóxico, e a sobreviver aos desafios que enfrentou. Eles podem ter acalmado você ou defendido você, mas esses métodos de enfrentamento podem causar dificuldades quando sua situação muda.

Os padrões estabelecidos em nossos primeiros relacionamentos costumam se repetir nos relacionamentos ao longo da vida. “Estamos apegados a esses padrões. Eles significam algo para nós e é difícil desistir deles”.

Por analogia, se você teve um pai que não lhe deu a devida atenção, a menos que estivesse com raiva e fosse para brigar, vai desenvolver em você um mecanismo para atrair seu interesse.

Deixar as pessoas com raiva passa a ser sua ferramenta de obter interesse, então você se sente preso neste padrão que é tentador e atraente de deixar as pessoas com raiva de você.

Isso pode aparecer, por exemplo, em seu trabalho, onde você simplesmente não consegue aparecer na hora certa. No início, seu supervisor é indulgente e encorajador, mas conforme o tempo passa e você ainda não chega na hora certa, seu supervisor fica com raiva e acaba demitindo você.

Medo de falhar

Quando você não quer falhar no emprego dos seus sonhos, no relacionamento ou mesmo em ser um bom pai, você pode sabotar sem querer seus próprios esforços para se sair bem.

Logo, querer evitar o fracasso pode levar você a evitar tentar. Se você não tentar, não pode falhar, certo? Portanto, sua mente inconsciente pode apresentar desculpas e maneiras de se sabotar.

Por exemplo, imagine que você está em um relacionamento recente que está indo muito bem. Desde já, na verdade, você acredita que é apenas uma questão de tempo antes que algo aconteça para estragar. “Isso é bom demais”, você diz a si mesmo. “Não pode durar”.

Você não quer enfrentar o fim, então começa a se afastar de seu parceiro, fechando-se emocionalmente e iniciando discussões. De modo geral, você está motivado para provocar seu próprio fracasso, então não fica surpreso quando isso acontece.

Necessidade de controle

Os comportamentos de autossabotagem também podem se desenvolver a partir da necessidade de controlar uma situação. Quando você está no controle, pode se sentir seguro, forte e pronto para enfrentar qualquer coisa que surgir em seu caminho.

Alguns tipos fornecem essa sensação de controle. O que você está fazendo pode não ser bom para sua saúde emocional ou relacionamentos, mas o ajuda a manter o controle quando sentir-se vulnerável.

Veja o exemplo da procrastinação. Talvez você esteja adiando aquele artigo de pesquisa porque, no fundo, está preocupado em não escrever tão bem quanto esperava. Você sabe que escrever no último minuto não ajudará na qualidade, mas irá colocá-lo no controle desse resultado porque você optou por isso.

É provável que o mesmo aconteça nos relacionamentos. Abrir-se emocionalmente para alguém pode ser uma sensação de vulnerabilidade incrível. Ao manter as coisas na coleira emocional, você mantém o que parece ser a vantagem. No final do dia, você não estará colhendo as recompensas de construir intimidade compartilhando vulnerabilidades.

Como parar a autossabotagem

As origens da autossabotagem estão enraizadas em experiências emocionais, muitas vezes desde a infância, que afetam nossa percepção. A autora e psicóloga Maria Rippo afirma que curar a vergonha da infância pode nos libertar desse ciclo. A jornada consiste em descobrir as origens da impotência que coreografam nossos pensamentos tóxicos.

A capacidade de reconhecer pensamentos desencadeadores é um primeiro passo essencial para transformar os padrões de autossabotagem. A autoconsciência inicia o processo de introspecção e ajudará a identificar os pensamentos tóxicos e suas origens. Esses gatilhos costumam ser acompanhados por uma reação emocional intensa ou atípica.

Identifique os comportamentos

Nem sempre é fácil examinar suas ações profundamente o suficiente para notar padrões de autossabotagem. “Admitir que estamos nos autossabotando é doloroso”, diz Rippo. “Ninguém quer chegar nessa conclusão. Temos a tendência de evitá-la o máximo possível, até que não tenhamos escolha a não ser enfrentá-la”.

Além disso, se você se sentir confortável em examinar seu comportamento para encontrar padrões, é útil examinar as áreas da vida em que as coisas parecem dar errado regularmente.

Por exemplo, talvez você se desligue dos relacionamentos e comece a brigar quando seu parceiro disser: “Eu te amo”. Ou talvez você tenha um padrão de abandonar o emprego pouco antes de sua avaliação anual.

Aprenda o que te motiva

Depois de descobrir como você se sabota, observe quando você faz essas coisas. Talvez um tom de raiva na voz de seu parceiro lembre você de quando gritaram na infância. Logo, você sempre se fecha, mesmo quando a raiva não é dirigida a você.

Cada vez que você descobrir um gatilho, tente inventar uma ou duas reações produtivas para substituir o comportamento de autossabotagem.

Aceite o fracasso

É normal sentir medo da rejeição, do fracasso e de outras dores emocionais. Geralmente não é divertido lidar com essas coisas, então você deve tomar medidas para evitá-las.

Isso se torna problemático quando as etapas que você executa envolvem autossabotagem. Você pode evitar experiências indesejáveis, mas você também é obrigado a perder em coisas que você não quer, como relacionamentos e amigos próximos, ou oportunidades de carreira.

Para controlar esse medo, esforce-se para aceitar as realidades do fracasso e da dor. Esta é uma tarefa difícil e não acontecerá da noite para o dia. Comece devagar, tentando ver o seu próximo fracasso, seja um relacionamento que azedou ou uma oportunidade perdida no trabalho, como uma possibilidade.

Talvez o fim desse relacionamento signifique o início de um novo ciclo, ainda melhor.

Fale sobre isso

Se você perceber que certos padrões continuam aparecendo em seus relacionamentos, tente conversar sobre eles com as pessoas de quem você é mais próximo.

Você pode tentar dizer ao seu parceiro: “Quero que nosso relacionamento funcione, mas tenho medo de que falhe. Se pareço me desligar ou me afastar, é porque tenho medo de perder você”.

Seja sincero: “Estou tentando trabalhar com isso, mas não quero que você pense que não me importo enquanto isso”.

De acordo com psicólogos, falar em voz alta por meio de um padrão de autossabotagem pode impedir você de executá-lo. Além disso, pode ser uma experiência de aprendizado poderosa quando a situação se desenrola em um caminho diferente.

Identifique o que você realmente quer

A autossabotagem pode acontecer quando você está procurando uma saída. Esses comportamentos ajudam a sugerir que algo sobre sua situação não está funcionando para você.

Se você se sente insatisfeito no trabalho porque suas tarefas diárias não usam nenhuma de suas habilidades especializadas, você pode começar a assistir um filme ou praticar um esporte.

Conhecer-se melhor e explorar o que realmente deseja da vida pode ajudar a prevenir esse tipo de autossabotagem. No entanto, não é suficiente saber o que você quer. Você também deve respeitar e se apoiar o suficiente para trabalhar por isso.

Quando procurar ajuda

Nem sempre é fácil reconhecer e interromper alguns comportamentos de autossabotagem, especialmente padrões que você seguiu por anos, por conta própria. Se seus esforços para tentar comportamentos e respostas diferentes não funcionaram, ou funcionaram apenas por um tempo, a terapia pode ser uma boa opção. Não há vergonha em precisar de suporte profissional.

A terapia pode ser particularmente útil para finalizar comportamentos de autossabotagem. Porém, fique atento: em algum ponto, você pode começar a sabotar o processo de terapia sem querer. Um bom terapeuta perceberá isso e ajudará a falar sobre o problema, do qual você provavelmente não estava ciente.

Os comportamentos de autossabotagem costumam ser profundamente arraigados e difíceis de reconhecer. E, uma vez que os reconheça, perceber como você se controla pode ser difícil de aceitar.

Logo, lembre-se de que, ao reconhecer esses comportamentos, você deu o primeiro passo para mudá-los. E você não precisa fazer isso sozinho.